terça-feira, 28 de abril de 2015

Aula n° 5

27 de Abril de 2015

Ontem eu não pude ir a aula, como faço dois cursos ao mesmo tempo, Letras a tarde e Produção de Moda de manhã, tenho obrigações com os dois e ontem teve uma palestra sobre o caderno de tendências e colorometria, a palestra seria justamente no horário da aula e eu teria que escolher entre uma e outra. Como essa palestra servia para repor umas aulas da professora, eu decidi que valia a pena.
Então não tem como eu dizer muito sobre a aula, sei que a turma continuou com a atividade que se referia a relação entre texto e imagem, como ela havia iniciado na aula de n°4, eu cheguei a responder uma questão com o meu grupo, a atividade se referia também ao discurso direto, discurso indireto e discurso híbrido.
Nesse dia eu também participaria da roda de conversa, onde eu apresentaria o livro 24 horas da livraria do Mr. Penumbra, que é o último livro que eu li, super legal, indico para todos que gostam de um pouco de suspense e de um pouco de comédia, tudo junto e misturado, fora que eles fazem uma boa relação entre a era tecnológica, das pessoas não lendo tanto quanto antes, junto com as pessoas que ainda gostam do cheiro dos livros.
A professora Andrea também marcou a prova, que ficou para a próxima semana, dia 04, o trabalho das narrativas digitais ficou para o dia 11.
Bem, é só isso. Até mais pessoal!

Imprensado


20 de Abril de 2015

Nesse dia não teve aula, pois no dia 21 foi feriado, dia do Tiradentes, e no dia 20 foi imprensado. O dia, então, foi só para relaxar, colocar os estudos em dia e o sono também.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Aula n°4

13 de abril de 2015.

Nesta aula cheguei toda destrambelhada com medo de chegar atrasada, o meu normal de todas as segundas, mas por sorte consegui chegar antes da professora, odeio ter que chegar atrasada, odeio a sensação que, mesmo que seja cinco minutos de aula perdida, foi-se toda uma aula na minha concepção, passo o restante do dia pensando no que eu perdi. Mas desligando um pouco o meu drama vou contar o que aconteceu nessa aula.  
Logo no início, a professora Andrea esclareceu, com a ajuda de alguns alunos, o que seria a disciplina, Leitura e Produção de Textos na Língua Portuguesa, para uma nova aluna. Esclarecemos que ler é poder analisar o contexto social da estória, podemos fazer ao ler ou ver um jornal, uma novela, um romance, etc.
Em seguida começamos a fazer a análise da crônica As Mil e Uma Noite, de Rubem Alves, um texto que, na minha opinião, é lindo e que me encantou já na primeira leitura, e olhe que eu cheguei a ler e reler umas seis vezes. Mas, continuando, na aula a Flávia, uma aluna de Letras/Francês, leu o texto para toda a turma. Rubem Alves começa a crônica nos revelando que voltou a ler As Mil e uma Noites, com palavras simples, ele fala que a beleza já começa pelo título, pois mil noites nos remete a infinitas noites e mil e uma noites é acrescentar uma além do infinito.
A análise que foi feita deixa claro que Rubem não aceita um relacionamento que seja baseado apenas no sexo pelo sexo, que é o que Sultão faz, ao se casar com as mulheres mais belas e após a noite de núpcias mandar decaptá-las por medo de ser traído novamente. Ele sugere o sexo da alma, o amor eterno, que é o que Xerazade consegue realizar. Apenas isso poderia fazer com que pensemos que ele é apenas mais um conservador, mas não, a crônica está longe de ser conservadora.
Ele utiliza diversas linguagens para não deixar a crônica nesse aspecto. O discurso citado é uma delas, ele mobiliza as vozes citando outros autores, outras frases, que faz com que compreendamos o que ele nos quer passar e ele varia entre o discurso direto e o indireto. Ele faz, também, uma inversão, utiliza uma linguagem erótica para falar de amor eterno, fica bem nítido nesse trecho:
“Suas palavras penetram os ouvidos vaginais do sultão. Suavemente, como música. O ouvido é feminino, vazio que espera e acolhe, que se permite ser penetrado. A fala é masculina, algo que cresce e penetra nos vazios da alma.”
Chega a ser engraçado, de certa forma, essa linguagem para falar de um assunto que é até evitado ultimamente. Afinal, quem chega para falar de amor eterno hoje em dia? A igreja? A tradição? É incomum e mesmo que acreditemos, o que é o meu caso, não saímos comentando por aí, pois as pessoas nos passam a olhar como se fôssemos caretas e conservadoras.
No geral, eu recomendo que leiam essa crônica, achei ela muito bela, encantadora. Estou louca para poder ter em mãos o livro onde ela se encontra, que se chama O Retorno e Terno…
Bem, terminado a análise, iniciou-se a Roda de Conversa, a primeira a comentar sobre um livro foi a Letícia, ela nos contou um pouco sobre Não Nascemos Prontos!, de Mario Sergio Cortella. São provocações filosóficas e o trecho que ela leu na sala fez com que eu ficasse super curiosa com relação ao livro, definitivamente irei incluí-lo na minha lista de desejos e ele será até bem incomum, pois é um livro diferente do que eu costumo ler, mas mesmo assim pretendo realizar esse ato.
O segundo, foi o Lucas, ele contou sobre Fallen, da Lauren Kate e eu já havia lido ele, na verdade, eu o abandonei. Não consegui concluí a leitura por motivos de eu simplesmente achar a narrativa muito lenta, o tema não foi muito interessante para mim, mesmo eu gostando de estórias de anjos caídos, mas não consegui gostar do livro. O engraçado é que apenas com um trecho que ele leu, obviamente não foi de uma parte que eu tenha lido, foi da metade para o final, fez com que eu sentisse a vontade de tentar lê-lo novamente e acho que é isso que eu vou fazer, quando tiver um tempinho irei me aventurar novamente pelas páginas de Fallen.

O terceiro foi da Graciela e ela falou sobre o Fantasma da Ópera, de Gaston Leroux. Eu já havia visto o filme e simplesmente amei, há todo um mistério que envolve a pessoa do início ao fim, mas eu não li ainda o livro e nem estava preocupada em ler, porque normalmente eu sempre procuro ou ler o livro antes ou depois, mas nem me preocupei. Só que ela atiçou a minha curiosidade, porque um filme nunca é igual ao livro e eu fico agora imaginando todas as partes incríveis que não foram adicionadas nesse filme incrível.
Por último, mas não menos importantes, veio o Jonatã com o livro O Menino que Via Demônios, de Carolyn Jess-Cooke e eu me apaixonei apenas pela explicação do livro feita por ele, só pelo o que ele disse fez com que eu me encantasse por algo que eu nem li e isso me deixou super curiosa, então não tenho muito o que dizer, apenas que eu necessito desse livro.
Terminando a Roda de Conversa ela pediu mais quatro pessoas para participarem da próxima, e eu me candidatei e já estou super nervosa diante da expectativa de falar na frente de tanta gente, e liberou a turma para um pequeno intervalo, pois logo em seguida ela nos explicaria como funcionaria o trabalho que ela iria passar.
O trabalho consiste em respondermos perguntas simples referente a uma imagem de um jornal da Folha de São Paulo, uma notícia de 2002, com a ajuda do capítulo 12 e 13 da Análise de Textos de Comunicação. Era pra ser realizado em sala de aula, porém o tempo da explicação dela fez com que sobrasse pouco tempo para a realização do mesmo. Por isso ficou para a próxima aula.
Achei que esse dia foi bem produtivo, nos dois cursos, mesmo eu não participando tanto, preciso controlar a minha timidez e interagir mais nas aulas. É uma meta minha e espero cumprir, outra meta que estou conseguindo cumprir foi escrever mais no blog e olha só, me superei. 
Até a próxima aula pessoas lindas!

domingo, 12 de abril de 2015

Aula n° 3

Na aula do dia 06 de abril, assistimos ao filme Pequena Miss Sunshine e com ele fizemos a análise da resenha crítica de Mario Abadde. Na resenha é notável a relevância do tema da família disfuncional, ele chega a dizer que esse é o motivo de todo o sucesso do filme que, segundo ele, seguiu uma fórmula que consiste em vários itens.
Mas foi ao analisar o filme que percebemos que não é por causa de uma fórmula ou por causa da família disfuncional, há outros aspectos mais relevantes.
A família é sim disfuncional, observamos que cada um tem um problema específico, eles não são nem um pouco unidos, são diferentes de diversas formas. Mas o tema mesmo do filme é o deslocamento do contexto individual para o social. É bem simples de entender, no filme vemos que cada um está por si só, cada um vive no seu mundinho até o momento em que Olive faz com que todos viagem para o concurso da Miss Sunshine. É em uma viagem de combi em que acontece boa parte da história, onde observamos o desenvolvimento de cada personagem, eles passam a compreender melhor os problemas de cada um, deixam de serem tão individualistas e passam a se ajudar durante todo aquele percurso, com um motivo bem simples, tudo para ajudar a pequena Olive.
O mal da sociedade é o individualismo, antes a família era bem retratada nos cinemas, nas novelas, nos romances, mas agora eles focam bastante nas conquistas individuais, o filme quebra um pouco ao mostrar o inverso. O filme não chega a ganhar tantos prêmios por nada, como é até visto de certa forma na resenha do Mario, ele demonstra não dá tanta importância aos reais valores do filme.
Nessa aula, também tivemos a segunda roda de conversa que contou com a participação da Juliana Krisam que comentou sobre o livro A Cura de Schopenhauer, de Irvin Yalon, Séfora Junqueira que comentou sobre o livro O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago e por último, Diogo Barros que comentou sobre o livro Noturno, da trilogia Escuridão, de Guillermo del Toro e Chuck Hogan.
Todos os comentários foram muito interessantes, realmente eles me fizeram ter vontade de ler os livros, tanto que adicionei todos eles a minha lista de desejos literários e provavelmente em breve estarei lendo eles. Na próxima segunda, dia 13 haverá mais uma nova roda de conversas, com 4 participantes e espero que os livros sejam tão legais quanto os desse dia.
Deixo abaixo o trailer de a Pequena Miss Sunshine para quem se interessar: